FILME: O DIABO DE CADA DIA
O diabo de cada dia - Netflix
Gênero: Drama - Suspense Policial
Classificação: 16 anos
Ano: 2020
Tudo que você imagina que pode dar errado vai dar errado.
Comecei a assistir O diabo de cada dia imaginando que o filme iria se configurar em uma espécie de metáfora para vida, mostrando algumas facetas do ser humano ao estilo "O Homem é o lobo do Homem". Porém, não foi bem assim.
O diabo de cada dia é ambientado no período histórico da Segunda Guerra Mundial em diante e o foco narrativo não recai em um personagem só, mas em várias pessoas encontradas em uma cidade de Ohio, que conforme o filme vai desenvolvendo acabam se encontrando.
O diabo de cada dia é uma adaptação do livro homônimo de Donald Ray Pollock, que também é o narrador do filme. A proposta do longa em sua essência é até muito boa temos Willard Russell (Bill Skarsgård) um veterano atormentado que encontra em sua esposa seu maior tesouro até que uma tragédia acontece, temos Carl (Jason Clarke) e Sandy Henderson (Riley Keough), um casal de assassinos em série, e após uma passagem de tempo temos Arvin Russell (Tom Holland), filho de Willard, que ao contrário do pai parece ter a cabeça no lugar. O garoto que foi criado pelos avós parece estar indo pelo caminho certo até que Preston Teagardin (Robert Pattinson), entra na vida da família.
O filme tinha todos os elementos para dar certo e acredito que foi bem aí que deu errado, o Diabo de cada dia é excessivo de uma forma que acaba se tornando artificial e se configurando em uma sequência de ótima fotografia de violência gratuita.
Na minha opinião as melhores partes do filme foram as atuações de Tom Holland e Robert Pattinson que deram um show e me fariam recomendar o longa só por isso, ambos passaram grande credibilidade com seus personagens e de nada lembraram os outros papéis icônicos que ambos possuem na cultura pop.
O filme em si não é ruim, mas poderia ter seu potencial muito mais bem aproveitado, ainda sim recomendo o longa pelas atuações e para quem curte o gênero.
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